quinta-feira, julho 21, 2005

Três Anos Sem Campos e Cunha

A demissão de Campos e Cunha ainda vai no adro.Sempre pensei que o ex-administrador do BP faria o Orçamento de Estado para 2006 e essa deve ter sido a intenção do artigo no Público sobre o bom eo mau investimento,numa repetição metodológica do anúncio unilateral do aumento dos impostos mal foi nomeado ministro das Finanças.

Acontece que José Socrates cultiva a imagem de autoridade como uma mais valia da sua presidência do governo e antevíu os ministros mais atentos ao assentimento do ministro do que à sua decisão na elaboração do próximo O.E.

Ainda por cima a Comissão Europeia,sensatamente,alongou para mais 3 anos o período do ajustamento do défice português o que retira dramatismo tecnocrático às medidas de austeridade.Três anos sem Campos e Cunha é um alívio para José Sócrates.

Porque será que tenho a estranha sensação de que Jorge Sampaio e Vítor Constâncio não ficaram contentes?